segunda-feira, 4 de junho de 2012

Viúva abre caixão e diz que marido foi trocado

Após abrir caixão, viúva diz que corpo do marido foi trocado antes de enterro



Familiares e amigos estranharam peso e tamanho de caixão.

Delegado afirmou que pedirá laudo para tentar identificar corpo.

A morte de um lavrador está provocando polêmica em Araguanã, a 500 km de Palmas, no Tocantins. Familiares e amigos dizem que o corpo que chegou a ser velado na cidade não é de José Barbosa de 44 anos. A viúva também afirmou que corpo foi trocado antes do enterro.

Foi na hora do cortejo que os amigos de Barbosa desconfiaram, pois peso e tamanho do caixão não combinavam com o corpo do lavrador.

A viúva dele, dona Sebastiana Cunha, disse que o corpo que está lá não é o do marido. Amigos falam a mesma coisa. “Abriu o caixão por suspeita mesmo. Porque achou o caixão pequeno. Achou muito pesado porque ele é alto, mas ele é magro”, diz a lavradora Lúcia Janete da Silva. “Quando abriu, todo mundo ficou assim, espantado”, afirma Gilda Pereira da Silva.

O caixão com o corpo de Barbosa foi trazido pela funerária de uma cidade vizinha. De acordo com o Hospital de Doenças Tropicais de Araguanã, o lavrador foi internado com suspeita de tuberculose. Depois que o homem morreu médicos aconselharam que o caixão fosse lacrado.

Ainda segundo o hospital, parentes e amigos não reconheceram o corpo porque, durante a internação, Barbosa tinha cortado a barba e os cabelos. Porém, a explicação não convenceu.

“O que a gente estava esperando é alto, moreno, do cabelo ruim. E esse que está aí é do cabelo bom, e ele é mais claro”, diz Lúcia Janete da Silva. “Todo mundo conhece. Todo mundo! E todo mundo pode falar que não é ele que está aí!”, diz o primo de Barbosa, o aposentado João.

Segundo os amigos do lavrador, o funcionário da funerária abandonou o caixão no meio da rua quando disseram que o corpo não era de Barbosa.

O delegado Euclides da Mota Silva determinou que a urna fosse levada até o cemitério. Ele vai pedir um laudo para tentar identificar o defunto. “Deve ser uma biopsia ou DNA”, afirma.

Até lá o corpo vai continuar no cemitério.

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